Por Larissa Oliveira
Escolher. Esta ação permeia a existência do ser humano em todas as fases da vida. Para algumas situações, levamos um tempo para decidir, já outras acontecem em frações de segundos.
No período Eleitoral, mais precisamente no segundo turno, os candidatos que foram escolhidos no primeiro momento, seguem em uma corrida desenfreada para conseguir a maioria dos eleitores. Para isso, intensificam suas ações de marketing, seja trabalhando conteúdo nos diversos canais, como também usando influenciadores – no caso governantes ou representantes de outros partidos – que possuem credibilidade com um público específico, que muitas vezes o próprio candidato não acessa. Além de contar com os seus fãs, que militam em prol de seus candidatos. Tudo para conseguir a conversão.
Geralmente, vão para o 2º turno candidatos já conhecidos. Que investem em marketing há anos. E, me desculpe, talvez isso não lhe agradará: mas todo político é como se fosse um produto de uma empresa. Se trabalhado de forma estratégica, rachamos de ganhar votos. Caso contrário, ele será o abacaxi, com base na classificação da matriz BCG.
Voltando ao processo de consumo, para uma marca ser eleita no primeiro turno é necessário estratégia, tempo e investimento. E, como visto nas eleições em 2022, cada vez está mais difícil garantir que esse páreo é só seu.
Cravar um domínio de mercado é arriscado em plena transformação digital. E, diferentemente do segundo turno que os candidatos possuem um tempo para tentar conseguir mais votos, no processo de consumo, isso pode acontecer em frações de segundos, por diversos motivos. Se antes sua empresa era escolhida de cara, hoje ela pode não estar nem no segundo turno no processo de consumo de seu cliente.
Vai por mim, fazer o cliente apertar o verde e confirmar para a sua empresa está mais desafiador que a polarização política. Existem diversos fatores que influenciam tanto no processo de compra, quanto na escolha de um voto.
No caso das empresas, é preciso estar em alerta e mapear os motivos pelos quais o cliente escolhe o seu produto e o que poderia fazer sua empresa nem ir para o segundo turno. E isso só é possível por meio de dados e análises descritivas, preditivas e prescritivas, além de execução da estratégia traçada.
Sem achismo, porque diferentemente de um candidato político, uma empresa não tem tanto tempo e dinheiro para brincar. Afinal, as pessoas continuam decidindo o que vão consumir, com ou sem eleição.
Entenda o que é Matriz BCG
Conheça mais a Autora
Larissa Oliveira é especialista em Comportamento do Consumidor e Marketing| Docente e Empreendedora_
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